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segunda-feira, 20 de maio de 2013



EVERYTHING IS MADE IN CHINA – Amber


O grupo é conhecido por seguir a cartilha do post-rock, até aí tudo bem, mas eles também misturam uma eletrônica que forma um bloco sonoro bem compacto para as canções que pretendem realizar. Os russos demonstram em ‘Amber’ um arsenal de melodias convincentes e virtudes para quem curte os gêneros citados anteriormente. Depois de algumas audições, difícil e até injusto dizer qual a sua preferida. A climática ‘Cepheia’ tem uma excelente abertura e mostra que riffs de guitarra se casam bem com sintetizadores e uma batida dançante. ‘SPCTRMS’ é contagiante, sobretudo pela boa estrutura instrumental que a conduz (não esqueça de bons fones de ouvido). ‘John H, revela um grupo que sofreu influências até do Kraut-rock. Um dos melhores momentos do disco, ‘Pale Empire’, seria a música que tocaria tranquilamente numa rádio FM, tão grudenta que é. Que a música da Rússia nunca pare de chegar aos nossos ouvidos, sobretudo com esse trio a executando. Nós merecemos.

Video: Curtam a Musica que toca a alma...  Awakening.

sábado, 13 de abril de 2013


Costeau - Sirena

Para entender o Cousteau, existem – pelo menos – dois álbuns de fundamental importância. Além desse comentado aqui, temos ‘Nova Scotia’ de 2005. ‘Sirena’ ganha um lugar especial na minha coleção justamente por ser aquele que me apresentou o universo da banda. Liam McKahey é um crooner com uma voz classuda e charmosa, influenciado (muito bem) por grandes nomes como David Bowie, Nick Cave, Leonard Cohen e Scott Walker. Juntando a isso, temos um instrumental potente e cheio de detalhes preenchidos com sopros, violinos, dedilhados de guitarras, harmônica, acordeão, órgão e piano. E há toda uma variedade nos gêneros. Em certos momentos, a banda resvala sem falhas para a soul music (‘Please Don’t Cry’) ou mesmo consegue fazer um inusitado jazz mesclado com bossa nova (‘Salome’).

Clip da Musica - Talking to Myself
Lapaluz - Nostalchic

Dentro da sonoridade que abrange a eletrônica, podemos esperar muita coisa de ‘Nostalchic’. Passando pelo nu-disco, ambient, chillwave, idm, hip hop, experimentalismo e até pelo psicodélico, o Lapaluz desfia canções pra lá de ousadas e ecléticas. Samplers, ruídos, scratches, colagens sonoras, vocais com efeitos, ecos e até o som de uma fita sendo rebobinada em ‘IAMSYS’ (Tape Intro) é o que vamos encontrar nas 12 canções do álbum. Por vezes o som do Lapalux me lembrou algo de Dj Shadow, Flying Lotus e Four Tet. Os destaques ficam por conta de ‘Guuurl’, ‘Walking Words’, Withou You’ (com sua levada mais puxada a soul music) e ‘Swallowing Smoke’. Quem está por trás do projeto é o produtor musical Stuart Howard, que apesar de ter 25 anos apenas, já tem um certo reconhecimento de vários artistas. Para quem gosta de uma eletrônica que atira para muitos lados e com várias influências, ‘Nostalchic’ pode ser uma boa e diferente opção.


Clip da Musica: Without You (ft. Kerry Leatham)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Peter Buck - 2012

Quando uma banda acaba, há uma certa curiosidade para saber se seus componentes sairão em carreira solo ou se participarão de outros trabalhos. Nestes casos, geralmente é o vocalista. Peter Buck, ex-guitarrista do R.E.M, resolve então partir para essa empreitada, não sabemos por quanto tempo. Apesar de alguns momentos que remetem ao seu ex-grupo como ‘Nothing Matters’, o guitarrista fez um álbum regular e que não desenvolve totalmente a competência que ele exercia no trio americano. O problema é quando Peter força os vocais e tenta fazer um rock potente mas que na verdade resvala para a chatice (como se fosse alguma música do ‘Monster’ sem o brilho de Stipe). Isso acontece em ’10 Million BC’ e ‘Give My Back Wig’. ‘It’s Allright’ soa como um Peter embriagado e que tivesse sido (mal) inspirado em algo de Tom Waits. ‘So Long Johnny’ tem toda uma verve setentista mas sofre por falta de uma inspiração maior. Por sua vez, ‘Hard Old World’ revela a maestria de Buck com a guitarras, mas novamente o vocal dele tira em certa parte o brilho da canção. Porém, o músico apresenta bons momentos em meio à regularidade a exemplo de ‘Nothing Means Nothing’ com colaboração de vocais femininos e ‘Travel Without Arriving’ que deixa transparecer certas nuances de Beatles fase ‘Revolver’. ‘Some Kind Of Velvet Sunday Morning’ é um suave folk com belos dedilhados de cordas, bom para se ouvir num dia chuvoso. Lembrando da história de Buck no REM, claro que sempre há de ter esperança nos próximos trabalhos. Seu álbum homônimo deixou a desejar, e o exercício de pular faixas torna-se inevitável. Acaba caindo muito para o experimentalismo. Faltaram alguns recursos musicais sobretudo para um músico já experiente. E olha que nem quero compará-lo totalmente ao R.E.M.

Clip da Musica: Some Kind Of Velvet Sunday Morning

Se gostou segue o Link: http://thepiratebay.se/torrent/7785926/Peter_Buck_-_Peter_Buck_-_2012_-_[FLAC]

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Menomena - Moms.


Desde 2007, quando lançaram o estupendo ‘Friend And Foe’, passando por ‘Mines’ (2010), a banda de Portland, Menomena, vem obtendo reconhecimento por parte da crítica e do público. Agora, a dupla ressurge com ‘Moms’. Saiu Brent Knopf para arquitetar o também genial Ramona Falls, e ficaram apenas Danny Seim e Justin Harris. Mudou a formação, mas não mudou a qualidade e as composições intrincadas e elaboradas comuns do grupo. Menomena faz parte daquele grupo de bandas que não conquista qualquer ouvinte de início. Segue a fórmula pop-rock que ouvimos há décadas, mas não tem medo de ousar, carregam um instrumental bem detalhado (com direito a sopros) e criam trabalhos onde inúmeras audições são precisas. ‘Plumage’, ‘Pique’, ‘Giftshoppe’ e ‘Tantalus’ são canções que agigantam ‘Moms’ e mostram que o grupo nunca decepciona quem procura fôlego novo na música. Este é o quinto trabalho do Menomena.

Clip da Musica: "Pique"

Se Gostou segue o Link:  http://thepiratebay.se/torrent/7617727/Menomena.Moms.2012.[THRIFT]


Pinback - Information Retrieved

Pinback é um grupo bastante notório e com uma certa experiência na cena alternativa. Já com 14 anos de carreira, lança agora seu quinto trabalho intitulado ‘Information Retrieved’. A banda executa um pop-rock enérgico, com refrões grudentos e melodias para conquistar o ouvinte. Claro que não faltam elementos adicionais que engrandecem as canções como teclados e pianos (‘Diminished’). O disco de 2012 não tem muitas mudanças em relação ao seu anterior, o bom e aclamado ‘Autumn Of The Seraphs’ de 2007. Mesmo assim, é difícil ficar parado diante de ‘Proceed To Memory’, uma boa abertura para seguirmos adiante. Outros destaques do álbum ficam por conta de ‘His Phase’, ‘True North’ e Sediment’. boa viagem . Adilson.
Nova Musica - Pinback.
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